quinta-feira, 24 de setembro de 2015

De todos os outros dias, esse me capta
Em luz, em ondas, em marcas
Mas é impossível viver o dia
Manhã de sol, nuvem carregada
E o que anseio, é o que me mata
 Noite e dia
Eu já gostei de mares, hoje rio
Uma cor em um retrato
Um horizonte
Perto e longe
O dia transborda em mim
Me carrega e me devasta
É impossível entender o dia
Tudo ou nada
Passo a frente
Eu confio
Mas é loucura navegar em ares... em pinturas, em desastres
Delícia ser o que é, uma bobagem
Uma resposta, uma canção, um filme com Cotillard

Um dia... 
E me remete a eternidade